quarta-feira, 27 de junho de 2007

Raios partam ao ratinho pequeno que vive dentro do meu pensamento.

Ah as vezes que me lembro daquele ratinho a andar pelo quintal era tão giro velo andar e largar aquelas caganitas pretas pequeninas no muro do meu quintal. Era simplesmente fantástico. O modo, a elegância, a pose com que ele fazia o serviço sem levantar suspeitas era digno de aplausos por parte da comunidade que acompanhava aquele ratinho pequeno.

Aquele animal antes de fazer o servicinho pelas manhãs costumava tomar, sim tomar porque não era daqueles ratos de esgoto sem classe nenhuma, era um ratinho respeitado, o seu queijinho com àgua que se encontrava no chão misturado com urina das minhas cadelas, era tão interessante explorar o pensamento e a reacção dele aos efeitos da globalização. Este assunto apesar de se pensar que não, afecta todos os animais incluindo ratinhos que tomam a sua aguinha misturada com urina de cão e o seu queijinho. A globalização faz com que ratos provenientes da América do Sul, Azia, enfim provenientes de todas as partes do mundo, façam com que os nossos ratinhos nacionais se sintam ameaçados e que comecem a trabalhar mais nas suas “actividades”. No entanto, com este ratinho não aconteceu isso. Via o mal-estar desse ratinho bem patente no modo como fazia o serviço matinal. Não era já aquela pose, não era já aquela classe, começava a parecer um rato fatigado. Isto devido aos tais ratos estrangeiros que trabalhavam no sentido de arruinar o “cagar” deste ratinho que eu tanto “adorava”. Ate que decidi: “Vou matar este pobre ratinho, que alem de estar deprimido suja-me a merda do quintal todo”e assim fiz. Um veneno dentro da água, uma ratoeira ao pé do queijo e pronto lá se foi o ratinho.

Ps: Hoje em dia sou vítima do sindicato dos ratos cagadores de quintais que se decidiram vingar. No entanto, esta vingança e praticada por um rato estrangeiro. Raios partam a globalização. EHEHEHEHEH.




Publicado by ou por ou por, por: Xico Gomes

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